Inside and out

inside-pc-box-artChega sexta-feira, compro Inside, termino de trabalhar e entro no modo “vamos lá dar uma olhada no joguinho novo antes de dormir”.

Quatro horas e meia depois, jogo terminado de uma tacada só. Foi simplesmente impossível largar. Quando o loop de [novo ambiente > mecânica nova > quebra-cabeça com ela > novo ambiente] estava ameaçando a se arrastar, aquela coisa acontece, o jogo vira praticamente de cabeça para baixo, e você fica grudado na tela até terminar, desesperado para entender que #$%¨& que tá acontecendo.

Não que você vá entender totalmente, é bom que se diga – e o que conseguir entender, não vai ser de cara. É um jogo excelente para ruminar com os amigos que também terminaram e para pesquisar teorias na Internet.

Mais sobre ele em breve, em uma resenha completa (sem spoilers). Só adianto o seguinte: Limbo ficou pequeno e direto demais em comparação com Inside, em todo e qualquer aspecto.

Manual do Gamer Cool #6: Todo dia é dia de indie

Desenvolvedor de jogos indieNa lição anterior deste manual, você aprendeu que para ser um verdadeiro trú gueimer, precisa demonstrar que sabe mais sobre uma franquia de jogos do que seus próprios criadores, e que deve sempre se “indignar” com qualquer novo título blockbuster que ousar mudar uma coisinha sequer na fórmula (e se não mudar nada, tem que malhar também, mas isso é assunto para outra lição). Porém, não dá para fazer críticas como essa sem ter parâmetros de comparação. Como tudo que há de errado no setor acontece purqueasempresasohpensaemdinheiromano – e aí vai mais uma lição para outro dia: as publishers têm mais é que lançar jogo de graça para os verdadeiros trú gueimeres – você tem que idolatrar qualquer um que faça jogos por conta própria, qualquer um que seja um desenvolvedor indie. O quê? Não, porra, não é “índio”! É indie, de “independente”, caramba! E vai decorando o termo, porque a partir de agora você precisará usá-lo bastante se quiser impressionar os seus amiguinhos de jogatina de porão.

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Melhores de 2010: Jogo do Ano

Melhores de 2010Os posts marcados como Melhores de 2010 dizem respeito, bem, à votação de melhores do ano do Re: Games (dã). Cada post tem enquetes com até 10 indicados entre os jogos lançados desde dezembro de 2009, além de um campo para a escolha de qualquer jogo não listado. As enquetes ficam disponíveis por uma semana após a publicação e os resultados serão reunidos em um único post, com direito a comentários do leitores – portanto, não votem apenas, comentem!

E  a votação dos Melhores de 2010 do Re: Games chega ao fim da maneira óbvia – afinal, quem não gosta de ver a categoria Jogo do Ano no final? De qualquer maneira, nunca é fácil escolher os indicados nela. Eu sei que é até clichê repetir isso, mas quem tentou criar uma lista pessoal de melhores-qualquer-coisa sabe que é complicado comparar coisas que, na verdade, são tão diferentes entre si – afinal, como se compara aquele RPG elaborado e cheio de ação com um jogo de plataforma obscuro lançado digitalmente? Nesta votação, ter sido indicado em categorias anteriores confere algum peso; o leitor atento notará “de onde” alguns indicados a Melhor Jogo do Ano “vieram”, embora esse não seja o único fator. E, para não abrir (muito) espaço para choro, desta vez apresento VINTE indicados. Foi um ano muito bom para jogos, e acho que vale a pena refletir isso em uma lista ampla. E aí, depois de quase 10 dias de votação, qual foi o Jogo do Ano para vocês? (Em tempo: é lógico que há preferências pessoais entre os indicados, assim como jogos bem recebidos que não joguei mas achei que deveriam estar na lista. Se você sentiu falta de algum game, é para isso serve o campo “Other” 😀).

Melhores de 2010: Jogo em Distribuição Digital

Melhores de 2010Os posts marcados como Melhores de 2010 dizem respeito, bem, à votação de melhores do ano do Re: Games (dã). Cada post tem enquetes com até 10 indicados entre os jogos lançados desde dezembro de 2009, além de um campo para a escolha de qualquer jogo não listado. As enquetes ficam disponíveis por uma semana após a publicação e os resultados serão reunidos em um único post, com direito a comentários do leitores – portanto, não votem apenas, comentem!

Eis uma das categorias que mais me deixa feliz com os Melhores de 2010 do Re: Games: melhor jogo lançado digitalmente (seja nas redes dos consoles, no Steam ou serviços similares). Não faz muito tempo, a ideia de que um jogo feito para download poderia ser mais do que um game retrô lançado fora de época era impensável. Hoje, além de termos jogos mais elaborados, estas redes servem como plataforma para apostas mais arriscadas (pensem em Portal) ou para levantar gêneros que pareciam mortos – vide Braid e outros jogos de plataforma/beat’em up que jamais dariam tão certo se fossem lançados em disco e atirados nas plateleiras das lojas de departamento junto com os My Horse & Me, Dead or Alive Xtreme Beach Volleyball ou The Eye of Judgment da vida. Note que alguns desses jogos foram lançados para PC, mas desde que ele tenha sido concebido para as redes digitais, a indicação vale. E aí, quantos desses você jogou? E qual foi o melhor? (Em tempo: é lógico que há preferências pessoais entre os indicados. Se você sentiu falta de algum game, é para isso serve o campo “Other” 😀).

Melhores de 2010: Jogo de Plataforma ou Beat’em Up

Melhores de 2010Os posts marcados como Melhores de 2010 dizem respeito, bem, à votação de melhores do ano do Re: Games (dã). Cada post tem enquetes com até 10 indicados entre os jogos lançados desde dezembro de 2009, além de um campo para a escolha de qualquer jogo não listado. As enquetes ficam disponíveis por uma semana após a publicação e os resultados serão reunidos em um único post, com direito a comentários do leitores – portanto, não votem apenas, comentem!

Que tal escolher o jogo de plataforma ou de beat’em up nos Melhores do Ano do Re: Games? 2010 foi um ano particularmente bom para os jogos de progressão lateral ou de saltar em plataformas, não importa onde você jogue – teve alguns que até saíram para PC, onde normalmente não se tem este tipo de jogo como software único (já em Flash é outra história). Só para deixar claro, por platformer (jogo de plataforma) entende-se qualquer jogo em que saltar, saltar, resolver puzzles espaciais e saltar mais um pouco seja a principal atividade, independente de ser em 2D ou 3D (e se você só considera movimentação em 2D como “verdadeiro platformer“, sugiro que vá ler outro blog, porque considero isso pura nostalgia imbecil). O mesmo vale para beat’em up; não é comum que estes saiam em 3D, e quando o fazem, acabam se aproximando do terreno ação/aventura, mas preciso manter o critério uniforme. Isso dito, qual destes jogos você mais curtiu este ano?  (Em tempo: é óbvio que há preferências pessoais nos indicados. Para isso serve o campo “Other” 😀).