Mês das Caçadas, parte 2: novo evento, vendas, dicas de desempenho no PC

Ontem saiu a versão de PC de Monster Hunter: World e estou aqui feliz que nem pinto no lixo, jogando tudo de novo em gloriosos 60 frames com um visual bem mais nítido e saturado do que no PS4 Pro, que já não era pouca coisa visualmente. Foram mais de 9 horas in-game e, nesse meio-tempo, deu para perceber algumas coisas sobre otimização de configurações e estado do online. Além disso, ontem também começou mais um evento de dragão ancião arquiaguerrido (arch-tempered) no jogo, a Capcom mudou a página de programação de eventos no site (aleluia!), e o número de usuários da versão no Steam parece sugerir que esse talvez seja o jogo japonês mais bem-sucedido na história da plataforma.

Mas antes de passarmos a essas micronotícias e a minha impressão inicial da versão de PC, aqui vai algo que esqueci de publicar no blog a semana inteira: o vídeo da transmissão do crossover com Final Fantasy XIV que fiz no sábado passado. Nele, eu e o camarada Tobias brigamos com um “chocobo” gigante capaz de one-hit kill e espantamos o Behemoth na primeira missão, mas não conseguimos concluir a definitiva (e mesmo depois só consegui terminá-la uma vez, após dezenas de tentativas). Também mostramos a armadura Drachen em ação e todas as traquitanas, músicas e floreios da série da Square no jogo. Confiram:

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Por que a Capcom está reticente com o Switch?

Essa pergunta já está rolando por aí há algum tempo – meses, até – mas depois de ler alguns comentários estranhos em páginas do Facebook dedicadas à Nintendo, achei que valia a pena finalmente abordar o assunto.

Para quem não anda acompanhando Switch de perto e/ou não notou a “tendência”, é o seguinte: várias editoras terceiras estão correndo atrás do sucesso do console, mas a Capcom em especial chama a atenção por um certo distanciamento. O único jogo dela até agora no aparelho mais recente da Nintendo é Ultra Street Fighter II: The Final Challengers, e a única nova confirmação por enquanto são os ports dos dois Resident Evil: Revelations, anunciados há algumas semanas. E morre aí, pelo menos no Ocidente.

Por outro lado, Monster Hunter XX, um port do jogo de 3DS no Japão, foi confirmado sem promessa de localização para o Ocidente;  Monster Hunter World não ganhará versão de Switch; Marvel vs. Capcom Infinite, idem; e se você estiver pensando em questões de capacidade ou potência do hardware, saiba que lançamentos digitais menores recentes, como Mega Man Legacy Collection 2Disney Afternoon Collection, não chegaram no Switch, mesmo caindo como uma luva.

O que será que está acontecendo?

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Um ano de Play Anywhere e o estado do Xbox One

Há umas duas ou três semanas, resolvi pôr em dia os podcasts do Easy Allies, grupo formado por ex-funcionários do defunto GameTrailers. Em um dos episódios logo após a E3, lá por junho, ouvi um dos membros soltar um comentário muito distante do senso comum sobre o programa de jogos lançados com cross-buy entre o Xbox One e o PC:

“Eu não acho que o Play Anywhere esteja realmente atrapalhando o Xbox One.”
– Kyle Bosman, Easy Allies

Fiquei intrigado demais com isso. Em 2017, praticamente não liguei meu Xbox One, salvo para jogar mais de Forza Horizon 3, baixar Phantom Dust e aproveitar o saldão da retrocompatibilidade que rolou em maio. Mesmo que não tivesse um PS4 para jogar os títulos multiplataforma, o único de renome em 2017 que não saiu no PC também foi Injustice 2. Por essas e outras, ficou comum ver e ouvir comentários na linha “por que compraria um Xbox One se posso melhorar meu PC e jogar os exclusivos da Microsoft nele também?”

O negócio é que… Quem são as pessoas que estão dizendo isso? Quantas são? É sempre bom desconfiar do senso comum construído em bolhas que não necessariamente representam grupos inteiros. Às vezes, é preciso se escorar melhor em números “frios” e sair um pouco da casinha onde se vive. E foi isso que resolvi fazer para verificar o comentário do Sr. Bosman acima – que talvez não por coincidência, veio pouco após o primeiro “aniversário” do programa Play Anywhere da Microsoft.

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Relatório da Capcom: 20 anos de Resident Evil, vendas de Street Fighter V

A Capcom soltou ontem um relatório financeiro com algumas informações reveladoras. No geral, os lucros da empresa subiram, assim como as vendas de jogos e conteúdo em formato digital. Mas o crédito está com os remakes de Resident Evil e, como sempre, Monster HunterStreet Fighter V vendeu 1,4 milhão de cópias nas duas plataformas, enquanto a previsão/expectativa do período – final do ano fiscal, em março – era de 2 milhões.

A matéria do GameSpot não leva em conta que a previsão da Capcom foi feita em maio de 2015, quando Street Fighter V ainda tinha chances de sair no mesmo ano – o que significa que o jogo só teve um mês e meio para atingir as estimativas, ao invés de três meses ou mais. Mesmo assim, com toda a bateção de peito dos fanboys da Sony e o lançamento simultâneo e cross-platform no PC, eu esperava mais do que 1,4 milhão no primeiro mês.

Outra informação interessante do relatório é que Resident Evil: Umbrella Corps, o spin-off de tiro a metade do preço (US$ 30) que sai no mês que vem, é só “um aquecimento para a ofensiva total na segunda metade do ano“. Afinal, a franquia faz 20 anos em 2016 (sim, nós estamos velhos!). Minha aposta? Vem aí o remake oficial de Resident Evil 2 e… Resident Evil 7. Talvez não para 2016 ainda, mas antes do fim do ano fiscal corrente.

Os 10 jogos mais vendidos do WiiU e do 3DS

Além das notícias sobre o lançamento do Nintendo NX, do próximo Zelda e de franquias da empresa chegando aos celulares, o relatório financeiro da Nintendo recém-divulgado também incluiu alguns números de vendas de jogos nos dois consoles atuais dela. Esses totais incluem vendas digitais e cópias em pacotes de hardware.

Eis as listas:

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