Terminando jogos – Assassin’s Creed: Valhalla

Assassin’s Creed: Valhalla surgiu meio que do nada nos Melhores e já “sentou na janelinha”, cravando um 3º lugar no Top 10 de jogos de 2020. Àquela altura, eu já estava bem perto do fim e com uma boa ideia do que iria/podia acontecer, e mesmo assim ele me surpreendeu um bom tanto, justificando ainda mais a escolha de uma posição tão alta. Só que, ali em um artigo dos Melhores, eu tinha pouco “espaço” para explicar como tinha gostado tanto do jogo depois que “engatei” nele, e talvez agora seja uma boa hora de dar mais detalhes sobre tudo – até porque Valhalla não é só gigante na extensão, mas sim em ambição e mudanças. Então tomem essa resenha tão grandiosa quanto o jogo em si, porque ele merece.

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Um excelente mundo de caçadas incríveis

Passei uma parte razoável do tempo livre no fim de semana jogando Monster Hunter World, mais especificamente 7 horas. E querem saber? Pelo menos nesse começo, estou achando aquela média 91 no Metacritic mais do que justa. É com folga o melhor jogo da série que já experimentei até agora, ao mesmo tempo um jogo de ação mais fluido do que os anteriores e um apanhado de tudo que Monster Hunter sempre teve de bom para oferecer – isto é, World não trata “ocidentalizar” como “idiotizar”, e sim como remover e/ou substituir tranqueira desnecessária nas mecânicas e sistemas. Se alguém tinha medo da série perder a complexidade, o mistério e o charme da preparação para as caçadas, pode ficar tranquilo, que isso nem chega perto de acontecer: é “apenas” um Monster Hunter com valores de produção muito maiores e bem mais gostoso de jogar.

Estou lotado de trabalho e não vai dar para escrever muito mais no blog nos próximos dias, então por enquanto fiquem com essa resenha em vídeo do Easy Allies. Foi a mais precisa que vi até agora, inclusive ao tratar da questão da acessibilidade para novatos vs. características da série para veteranos.

Nove verdades e uma mentira sobre Mass Effect: Andromeda

Para quem não pescou a referência, este artigo se baseia em uma dessas “correntes” bobas de Facebook. É claro que nada aqui é literalmente uma “verdade” ou “mentira”, e sim opiniões subjetivas sobre o jogo. Para constar, estou com cerca de 50 horas nele, então mesmo algumas dessas opiniões ainda podem mudar.

Muita coisa está sendo dita sobre Mass Effect: Andromeda, mas no meio dos zilhões de GIFs e vídeos sacaneando algumas das falhas iniciais de animação, às vezes é meio difícil conseguir se concentrar em coisas realmente importantes sobre ele. A imagem geral acaba sendo ditada mais por um detalhe cosmético do que pela substância do jogo, e sinceramente, acho isso bastante raso. Parte do que se segue já foi dito por mim em podcasts como o mais recente da PlayRoom, mas é bom registrar em texto e acrescentar mais alguns detalhes.

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Until Dawn: Rush of Blood – Trem-fantasma como deve ser

Rush of Blood, o spin-off do aclamado Until Dawn, é um dos títulos mais chamativos do PlayStation VR e consegue fazer você matutar um pouco sobre duas coisas: expectativas e o poder da (relativa) simplicidade. Por um lado, sua apreciação do jogo vai depender muito do que você espera dele. Por outro, o jogo é uma escolha conceitual um tanto óbvia para a realidade virtual, mas usa isso a seu favor, se concentrando mais em outros aspectos de design.

until-dawn-rush-of-blood-us-esrb-ps4jpg-f4795fRush of Blood é um típico jogo de tiro on-rails em um trem-fantasma, e isso pode informar suas expectativas para o bem e para o mal. Tivemos alguns desses na era dos controles de movimento e quase nenhum realmente se sobressaiu (House of Dead: Overkill é uma exceção honrosa), mesmo no pouco que tentaram realizar. Fazer mais uma galeria de tiro on-rails em um universo de terror tão bem construído quanto o de Until Dawn pode parecer uma redução do potencial da série, e foi mais ou menos assim que o encarei. No fim das contas, o jogo acabou saindo melhor do que a encomenda.

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Batman: Arkham VR (2016) – Um vislumbre do futuro

Provavelmente existem dúzias de artigos, acadêmicos ou não, sobre imersão em jogos e como atingi-la. Desde que os games entraram na tridimensionalidade, fazer o jogador se sentir parte de um mundo virtual virou meio que uma obsessão generalizada na indústria. Diversos truques e avanços foram criados e expandidos para tal fim: visão em primeira pessoa, design de áudio posicional, protagonistas mudos, ferramentas de edição visual do seu personagem, cenários cada vez mais detalhados, histórias mais envolventes…

Featured Image -- 21998Tendo isso em mente, quanto você pagaria para ter a oportunidade de experimentar um jogo que suplementa vários desses “truques” com as possibilidades da realidade virtual, como visão em 360º e resposta aos seus movimentos físicos? Melhor ainda, com um dos personagens de cultura pop mais famosos e queridos de todos os tempos? Não responda: seja qual for o seu limite, no mundo não-virtual, essa experiência existe – e custa um bundle do PlayStation VR (com a câmera do PS4 e dois Moves) + US$ 20.

Batman: Arkham VR, porém, continua sendo um jogo – isto é, há muito o que considerar além da pura imersão. I’m Batman, mas que Batman? E até que ponto?

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