Start é uma seção recorrente deste blog com primeiras impressões de games que estou “testando”, ou ainda pensamentos um tanto vadios sobre games antigos que estou jogando novamente ou mesmo pela primeira vez. Isto é, não se trata de resenhas completas. Estas podem ou não vir depois, mas não prometo nada.
Quando tive a ideia, no final de 2010, de iniciar uma maratona de jogos de terror, não imaginei que a coisa fosse terminar como terminou. Quem segue apenas o blog ficou sem saber o que aconteceu até agora, mas quem me segue no Twitter já deve ter lido o que vou repetir: dos três jogos mais votados, acabei não terminando nenhum. Na verdade, não consegui nem mesmo aturar um deles (Siren, para PS2).
O que mais me espantou, no entanto, foi descobrir que enjoaria de Dead Space tão rápido.
Em parte, isso tem a ver com expectativas (parcialmente) frustradas. Dead Space foi o jogo mais votado na enquete e seria minha primeira escolha de qualquer maneira, então a esperança de uma experiência inédita era alta. Além disso, é quase impossível topar com qualquer texto sobre o jogo que não o posicione como o “salvador do survival horror”, ou algo do gênero.
Porém, independente do gênero precisar ou não de salvação, o fato é que Dead Space não é mais merecedor do título de que Resident Evil 4 – justamente aquele que alguns apontam como o “responsável” pela “decadência” do survival horror, por causa de sua “ênfase na ação”. O que descobri foi que, detalhes técnicos à parte (atmosfera, som, gráficos), Dead Space é praticamente o mesmo jogo que Resident Evil 4, melhorado e maquiado para uma nova geração (de consoles e jogadores). Sim, o mesmo jogo – não no sentido de cópia, e sim de jogos com as mesmas premissas.
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