Clássicos Modernos: Bully (PC/PS2/Wii/X360)

A série Clássicos Modernos aborda jogos recentes que nasceram clássicos de algum modo: talvez eles utilizem um recurso que será copiado por todo mundo, inovem ao quebrar o molde de um gênero ou simplesmente façam tudo bem demais, tornando-se inesquecíveis desde já. Confiram daqui a alguns anos as listas de melhores games da década… Não duvido que alguns destes estejam lá, firmes e fortes.

Obras clássicas de qualquer natureza, em geral, mostram a que vieram logo de cara, nas primeiras páginas ou cenas… Ou, no caso dos videogames, na sequência de abertura. Não é uma regra absoluta, mas tenho certeza de que vocês conseguem lembrar da abertura da maioria dos jogos que marcaram a formação de vocês, por exemplo. Entretanto, obras que resumem a mensagem inteira logo de cara são uma raridade – e as que fazem isso sem que o espectador/leitor/jogador sequer perceba são mais raras ainda.

Um dos poucos exemplos de jogo que consegue emplacar esse truque é o polêmico Bully, e vale a pena conferir a sua abertura antes de continuarmos a “conversar” sobre ele (legendas em português podem ser ativadas com o botão “cc”, embora uma das piadas tenha se perdido na tradução):

Não assistiu? São menos de 2 minutos, pô – e se você não jogou Bully, basta este curtíssimo espaço de tempo para que todas as suas ideias pré-concebidas sobre ele sejam postas à prova.

Muito barulho por nada

Censura causa cegueira
Censura causa cegueira – inclusive nas vítimas, muitas vezes

Não gosto de começar um artigo como esse em tom defensivo, mas acho que o caso de Bully merece, pela atenção que recebeu da mídia sensacionalista/alarmista. Conheço poucos casos em que o tratamento raso e parcial da imprensa moderna tenha colocado um jogo sob fogo cruzado não apenas do público em geral, como até entre uma parcela dos próprios gamers. O problema é que Bully sofre muito mais pelas expectativas de quem viveu momentos de sofrimento na escola (e aquelas geradas por games anteriores da produtora Rockstar, claro) do que em função de seu real conteúdo, que é bem mais light do que se poderia imaginar.

Se você é gamer e sofreu (ou tem simpatia por quem sofreu) com bullying, espero que tenha prestado atenção na abertura acima. Repare nas sutilezas. Nosso protagonista não é uma criança, e sim um adolescente: Jimmy Hopkins tem 15 anos. A mãe é uma perua fútil que casou de novo (pela SEXTA vez) com um velho gordo, feio e rico, que Jimmy mal acabou de conhecer (“mãe, ‘cê me disse para não falar com estranhos”)… E ambos resolveram ir passar um ano em um cruzeiro. E os dois lidam com o jeito impertinente do moleque como? Ora, sendo sarcásticos e jogando-o em um colégio interno tradicional. Legal, né?

Durante o jogo, você percebe que Jimmy não é nada fácil de lidar, de fato. Mas lembre-se da cena do carro. Com uma mãe dessas e padrastos com carta branca para ficar “a um passo” de espancá-lo, como ele poderia agir diferente? É justamente quando o jogador percebe o papel dos adultos no comportamento das crianças e adolescentes da Bullworth Academy, seja no início ou em outras situações mais à frente do jogo, que o caráter extremamente crítico e, surpresa!, maduro do jogo da Rockstar fica evidente.

Bully não é um simulador de violência estudantil para bullies, e sim uma versão ácida e contundente daqueles velhos filmes de high school dos anos 80 – especialmente os que terminavam com uma mensagem pacificadora, do tipo “disputar popularidade e se organizar em turminhas não leva a nada”. E com o delicioso adendo de que o jogo não teve medo de apontar que esses grupinhos são feitos à imagem e semelhança do que os próprios adultos esperam das crianças: os futuros atletas (jockeys), os novos Bill Gates/Steve Jobs (nerds), os executivos de primeiro escalão (preppies) e por aí vai.

Jimmy sofre em Bully (PC/PS2/Wii/X360)
Você é quem sofre bullying no jogo, mas pode revidar (momento Zangief Kid)

É muito fácil ver cenas de briga tiradas de Bully, reproduzidas por programas de TV em baixa definição, e concluir que o jogo “vai longe demais”. O problema é que estas cenas fora de contexto não revelam diversos detalhes. Em primeiro lugar, o protagonista não é exatamente uma criança, e sim quase um adulto – a um ano apenas do direito de votar no Brasil, por exemplo. Segundo, elas nos distraem do fato de que, sinto muito, adolescentes brigam. Não é bonito, mas é a realidade. Se filmes que retratam ambientes escolares podem mostrar representações ficcionais de brigas – ou melhor ainda, se nós podemos ver brigas reais como a do Zangief Kid e aplaudir seu revide – então games também podem exibir essas brigas.

Por fim, embora o jogo te dê a liberdade de tentar bater em qualquer um, a verdade é que fazê-lo não te dá nenhuma grande vantagem. Há consequências duras por brigar na escola, assim como por “zoar” em Grand Theft Auto – com o agravante de que, aqui, Jimmy com frequência é provocado. Lembrem-se da abertura: ele é o malaco sem grana que só foi parar em uma escola prestigiosa por conta do novo padrasto rico. Ninguém gosta de Jimmy no começo, ele não faz parte de nenhuma “turminha” da escola… E, com isso, é ele que sofre bullying no começo do jogo.

Mecânicas que sustentam a mensagem

Jimmy e Gary em Bully (PC/PS2/Wii/X360)
Por trás de um moleque problemático sempre há um futuro sociopata manipulador

Assim como outros jogos da Rockstar, Bully é um game de ação em mundo aberto, em que o jogador tem liberdade para assumir as missões na ordem que quiser. Em geral, essas missões envolvem fazer algo para conquistar a confiança de alguém ou de algum grupo, o que aprimora o status social de Jimmy em uma turma… E o indispõe com outra.

Note que isso não necessariamente envolve bullying ou mesmo escolher um grupinho e se juntar de vez a ele. Várias missões envolvem somente pregar peças, como “coloque aquele talco que dá coceira nas roupas de fulano” ou “entre no alojamento das meninas para recuperar a lição de química que a patricinha roubou da nerd”. O importante é que, mais até do que nos GTAs, todas as missões têm contexto – e Jimmy nunca toma a iniciativa de incomodar alguém gratuitamente.

Fica claro que, se deixassem ele em paz, ele não incomodaria ninguém… Tanto que, na primeira metade do jogo, o catalisador da jornada de Jimmy é um riquinho metido a esperto, chamado Gary Smith, que o convence da “necessidade” de diversas coisas… E enriquece a narrativa de uma forma absolutamente inesperada (sem spoilers).

A diferença do modelo de GTA é que, como estamos em uma escola, Jimmy precisa assistir aulas. Não, sério – ele precisa, embora por motivos bastante práticos e sarcásticos. Você pode ignorar as aulas o quanto quiser, mas no frigir dos ovos, são elas que abrem mais possibilidades para o personagem. Ainda por cima, certas missões ficam muito mais difíceis de cumprir durante o horário das aulas. Vários inspetores circulam pela escola atrás de quem está matando aula, o que atrapalha horrores quando se precisa, por exemplo, escoltar um nerd com bexiga cheia até o banheiro sem deixá-lo apanhar dos bullies (sim, essa missão existe). Quando Jimmy é pego, é atirado na aula, e qualquer missão em que ele estiver falha automaticamente; portanto, é melhor assistir as aulas de uma vez e fazer as missões com calma, entre uma aula ou outra ou após a última.

Aula de biologia em Bully (PC/PS2/Wii/X360)
Oh noes! Você ARRANCA CORAÇÕES em Bully!

As aulas são uma desculpa para minigames, que ficam mais divertidos na versão do Wii para a Scholarship Edition, graças aos controles de movimento (imagine uma aula de biologia com dissecação de sapo morto). Cada minigame concluído libera uma nova habilidade ou item hilário: vença o jogo de palavras na aula de Inglês para aprender cantadas, mande bem na aula de Química para aprender a fazer bombas de fedor ou talco de coceira, e assim por diante.

Ah, e sempre preste atenção nos professores. Não há um professor equilibrado sequer em Bullworth Academy, muito menos alguém que mereça ser levado a sério. Alguns reaparecem em missões, e seus comportamentos dizem muito sobre o clima do colégio.

Jimmy pode juntar diversos itens e roupas. Os itens não incluem nada realmente perigoso, embora não fosse nenhum absurdo imaginar que um malaco como Jimmy portasse um canivete, ainda mais considerando a quantidade de protopsicopatas com quem ele tem que conviver. Ainda assim, a Rockstar preferiu limitar seu arsenal a um estilingue e às já mencionadas bombinhas, talcos de coceira e afins.

Mais importante ainda são as regras da escola. Há um toque de recolher, e se Jimmy for pego fora do alojamento nesse horário, será levado de imediato para seu quarto. Se conseguir ficar fora até as 2 da manhã, ele “apaga” de sono onde quer que esteja, e dependendo do local, pode acabar tendo seus itens roubados. Mas a melhor mecânica de todas é o aprimoramento das estrelas de “procurado” de GTA: o medidor de Problema.

Jimmy foge dos inspetores em Bully (PC/PS2/Wii/X360)
Pé na tábua que já passou da hora da aula

Quanto mais você quebra as regras, mais o medidor enche. Coisas leves, como andar de skate no meio da escola ou ignorar o uso do uniforme, enchem pouco o medidor e não são o suficiente para fazer com que os inspetores tomem uma atitude – mas eles vão comentar o fato quando virem Jimmy.

Tentar algo mais ousado, como arrumar briga com alguém do seu tamanho ou arrombar um armário particular, enche mais o medidor e fará com que os inspetores te persigam e te levem para a sala do diretor, que confiscará seus itens. Quanto mais alto estiver o medidor de Problema, mais gente te perseguirá.

Mas o melhor mesmo é que certas ações enchem o medidor inteiro, imediatamente – e além dos inspetores serem muito mais agressivos na perseguição, se você for pego, não terá chance nenhuma de escapar. Que ações são essas? Bater em meninas, em professores, em inspetores ou em crianças menores do que você, entre outras coisas.

Como se pode notar, Bully é bem mais moral do que qualquer outro jogo da Rockstar, e não a carta branca pra praticar bullying virtual que alguns imaginavam. No máximo, insistir em praticar bullying aqui, assim como sair explodindo tudo em GTAdiz mais sobre o jogador do que sobre o jogo.

Mais do que a soma das partes

Bully transcende a soma de suas mecânicas e representa uma divisão de águas nas ambições da Rockstar – que, até certo ponto, costumam espelhar as ambições narrativas nos videogames em geral ao longo do tempo. Os dois primeiros Grand Theft Auto eram experimentos inspirados em Zelda, pelo menos em termos de liberdade de movimentação no mundo do jogo; porém, ao contrário da série da Nintendo, não havia uma narrativa coerente, e sim apenas uma série de coisas para fazer, ainda que pouco usuais em jogos.

A partir de GTA 3 e seus spin-offs e sequências (San Andreas, Liberty City Stories e assim por diante), a narrativa passou a ser um exercício de referenciais irônicos e um espelho de seriados ou filmes baratos de uma determinada era, como os anos 80 em Vice City. O “jeitão Rockstar” começou a ganhar tons mais cinzas e/ou sérios em Manhunt, em que a ação e a narrativa usam o desconforto para provocar uma série de questões incômodas na cabeça do jogador desavisado, e em The Warriors, que serve como um precursor digno – e surpreendentemente menos caricato – do filme Os Selvagens da Noite.

Jimmy e Papai Noel em Bully (PC/PS2/Wii/X360)
Bully adverte: adultos pagam mico

Bully entra na equação como a primeira narrativa completamente realizada, independente e com um alvo claro feita pela Rockstar, um prenúncio do que viria depois com Grand Theft Auto IV e Red Dead Redemption.  Aqui, temos uma jornada completa na vida de um protagonista, uma visão que transcende o mero “filme de high school” e se torna uma crítica contundente ao sistema escolar. A ferramenta temática usada é simples: embora Jimmy lide com outros garotos e garotas em boa parte do tempo, você não sente que está lidando com crianças e adolescentes, e sim com mini-adultos, e os mais hipócritas possíveis.

Quando esse estereotipamento cínico começa a ficar evidente demais, alguma interação com um adulto “real” lembra o jogador de que os tais mini-adultos têm exemplos para se inspirar. E esses adultos problemáticos, ainda que um tanto bidimensionais, são bem verossímeis: o diretor de escola que bebe, o balconista da loja de revistas que vende material adulto para menores, a professora de artes que se insinua para os alunos adolescentes, e assim por diante. E você se pergunta, então: por que é tão espantoso que um grupo de moleques endinheirados forme seu próprio grupinho e tente emular a arrogância dos pais, por exemplo?

Nada disso seria viável como narrativa se não fosse a integração perfeita das peças do jogo. Além das regras da escola, das aulas e das diversas missões, Bully tem a capacidade de surpreender introduzindo elementos que não apenas acrescentam diversidade, mas levam a narrativa a outro patamar com o tempo. Quando Jimmy começa a obter a admiração (ou pelo menos o respeito) de diversas panelinhas estudantis, ele não apenas ganha acesso a uma bicicleta para sair da Bullsworth Academy, como topa com uma série de possibilidades fora da escola.

Aos poucos, Jimmy frequenta uma parque de diversões, lida com adolescentes revoltados na área pobre da cidade, faz bicos para ganhar um troco nas lojas do centro e até arruma locais para dormir. E aí você percebe que a jornada para ser aceito na escola passa a ser gradualmente substituída por outra jornada: a passagem da adolescência à maturidade. O jogo em si não segue Jimmy até os 18 anos, mas o rapaz está, definitivamente, aprendendo a se virar sozinho no mundo fora da escola, longe da mãe perua e do padrasto folgado.

Jimmy e estilingue em Bully (PC/PS2/Wii/X360)
A arma mais poderosa

Com isso, Bully é mais do que a soma das suas partes. Ele é mais do que um “GTA dentro da escola”, mais do que uma coleção de mecânicas típicas da Rockstar em versões refinadas, e mais do que uma narrativa escrita apenas para trazer assuntos mais sujos aos videogames, como nos jogos anteriores da produtora. Ironicamente, ao abandonar o universo de gangues e ultraviolência, a Rockstar encontrou o ponto de equilíbrio em que a caricatura de personagens não apenas serve à diversão do jogador, como também enriquece a narrativa – que, por sua vez, finalmente chega como algo fechado e completo, mesmo em um jogo de mundo aberto bastante livre.

A polêmica em torno do jogo pode acabar deixando-o à sombra de Grand Theft Auto IV ou Red Dead Redemption como clássico-mor da Rockstar… Mas quem o jogou sempre vai saber, lá no fundo, que foi em Bully que a Rockstar aprendeu a mirar – e que, às vezes, o estilingue é mais eficaz do que a bazuca.

25 comentários sobre “Clássicos Modernos: Bully (PC/PS2/Wii/X360)

  1. Uma análise bem diferente do que costumo ver sobre Bully.
    Tenho aqui a versão de Wii, mas confesso que nunca me chamou muito a atenção mesmo. Me parecia algo sem graça e não dei muita chance pro coitado. Mas agora deu uma vontade monstro de jogá-lo =P

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    • Boa parte do início é um tutorial disfarçado, o que pode fazer com que o jogo pareça normal. Só depois de umas duas horas é que começa a pegar fogo, com tarefas mais longas, complexas e com nuances psicológicas mais claras.

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  2. Como eu terminei a versão normal de PS2 mas não a de Wii, que é a Scholarship Edition, resolvi voltar a jogá-la e percebi que esqueci de algo importantíssimo: a trilha sonora. É um dos primeiros jogos da Rockstar que tem apenas a trilha composta pela produtora, sem músicas licenciadas, e é a melhor trilha que eles já fizeram – mais ainda, é uma das melhores trilhas que já ouvi em games ponto, só com canções instrumentais pontuadas pelo baixo e com influência de jazz e black music. Do caralho!

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    • A trilha sonara é muito boa mesmo. Até hoje a musica que fica tocando enquanto você anda pela cidade está em minha cabeça, muito marcante.
      Jogo excelente, bela análise.

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      • Várias músicas ficam na tua cabeça por dias logo depois de jogar. E o mais importante: não incomodam, como quando vc escuta algum poperô grudento ruim e ele não sai mais. Elas ficam tocando no background enquanto você faz suas coisas, e você se sente bem com isso.

        Valeu pelos elogios! 🙂

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  3. Belo texto. Um dos melhores sobre um jogo que já li. Me deu muita vontade de jogar. Confesso que tinha preconceito contra o Bully. Li péssimas críticas dele, e tinha vários jogos que eu estava mais afim de jogar. Acabei não dando uma chance de verdade pra Bully – joguei só alguns minutos. Assim que puder vou corrigir este erro – lendo sua review o jogo me pareceu interessantíssimo. Diversão com conteúdo. Parabéns.

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    • Valeu pelos elogios 🙂 Eu tenho ótimas memórias desse jogo.

      Sobre péssimas críticas: eu também tive receio quando ele saiu, tanto que não o joguei quando saiu para PC (2008), e sim apenas no meio de 2009 quando ganhei um PS2 destravado. E o que me fez dar uma chance a ele foi justamente o fato de que as críticas foram, em geral, positivas. Olha a média no Metacritic:

      http://www.metacritic.com/search/game/bully/results

      O jogo original está com 87, a versão de Wii com 83 (provavelmente por conta dos controles de movimento – sempre tem quem odeie), a versão de Xbox está 80 por conta de bugs e a só a de PC que está bem abaixo, 72, não sei porque. Considerando que a mídia de games tem nerds pra caramba – nenhum deles disposto a aceitar um mero simulador do bullying que eles tanto sofreram – isso me deixou com a pulga atrás da orelha. Ainda bem que resolvi arriscar.

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  4. Puxa! Bully! Eu nem lembrava do q eles falavam na introdução, na verdade eu não falava inglês qndo zerei esse jogo. Os chefões, o maldito Garry. Deu vontade de jogar esse jogo de novo. Ainda mais depois de ler sobre a disecação do sapo (eu não fiz todas as aulas).
    Nunca tinha reparado nessa crítica q o jogo faz, mas nunca achei q alguém faria bullying depois de jogá-lo.
    Aliás, belo post. Eu pus esse site nos meus favoritos pq vc sempre faz uma boa crítica. Esse blog é muito bom e agora com essa seção “back”(não sei se ja existia mas eu so vi pela 1ª vez esses tempos agora) os posts ficam mais frequentes.

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    • Olá Julio,

      Valeu pelos elogios! A Back foi criada pra isso mesmo, pra organizar em um post semanal só aquilo que não tenho tempo de desenvolver todo dia, que são as impressões imediatas sobre aquilo que ando jogando.

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  5. Olha eu aqui lendo o review como prometido. \o/
    Mas nem tenho muito a comentar, na verdade. Já esperava um texto incrível que validaria a minha crença nas suas palavras (quando eu falei que acreditava em tudo que você dizia sobre o game, lembra?). Adorei a abertura do jogo, a escolha da música foi perfeita! E você citar The Warrios foi interessante, pois tenho com ele a mesma relação que com o Bully… Acredito que seja um ótimo jogo, mas também não tenho saco pra esse universo de gangues (assim como pro universo high school).

    Enfim, como sempre seus textos meu dão um prazer imenso de ler. =D

    PS: Só um detalhe, tu disse que o Warrios é precursor do filme, mas o filme é dos anos 70 e o jogo é de 2005, hômi. hehehe

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    • PS do PS: Me liguei que escrevi o PS anterior desconsiderando a possibilidade do jogo ser uma espécie de prequel, mostrando os acontecimentos antes do filme. Deve ser e por isso você disse que ele funciona como precursor. Abafa meu lapso… rsrs

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      • Que bom que você gostou 🙂

        Era isso mesmo, estava pensando em “prequel” (existe “prequela” em português, mas acho que ninguém que não conheça o termo em inglês iria entender o significado, então usei “precursor”).
        Mas agora que você apontou isso, talvez seja melhor reescrever o parágrafo porque não está claro mesmo…

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    • Opa, obrigado por tê-lo feito! Não foi fácil achar um vídeo da introdução que tivesse uma boa imagem e legendas, mesmo em inglês. Tendo em português melhor ainda.

      A piada que se perdeu era daquelas que aparentemente não dava para reproduzir no português mesmo. É quando o padastro diz
      “I’ve got half a mind to beat you!” (ficou como “Estou a um passo de te dar uma surra!”, o que é estritamente correto, é a expressão equivalente em português)
      e o Jimmy responde
      “Half a mind is right – suddenly he realizes!” (ficou como “A um passo, é!? Ele entendeu rápido”)

      A resposta do Jimmy no original tem uma conotação do padastro ser meio burro, enquanto na versão em português essa conotação não é tão clara. Mas não tinha muito o que fazer, eu acho.

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  6. Cara o jogo Bully é um dos jogos mais subestimados que existem ele esta na minha lista pessoal de um dos melhores jogos que já joguei em minha vida infelizmente ele foi proibido no Brasil, culpa daquela matéria sensacionalista feita pelo fantástico onde só mostrava as pancadarias é dizia que incentivava o Bully mas nem se quer jogaram o jogo nem entenderam a motivação do personagem ou se aprofundaram na história.

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  7. O Brasil baniu Bully em 2008: é proibido o comércio, a importação e a disponibilidade do jogo. A multa para quem vender o jogo é de mil reais – a decisão foi tomada pelo juiz gaúcho Flávio Mendes Rabelo.

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  8. Excelente blog e análise. Que tal ressuscitar a sessão “Clássicos Modernos” fazendo uma análise do GTA IV? Com todo esse tempo desde que o game foi lançado, podemos ver quão impactante ele foi para a indústria dos games

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